2020 já acabou? já passou? não passou? Melhor seria dizer que 2020 não existiu, mas sim 2000evírus.
2020 foi um ano atípico, de recolhimento total e de inaugurar uma nova rotina dentro de casa por causa do isolamento e confinamento e seguir corretamente a cartilha da quarentena extremamente necessária. Foi preciso reconstruir um monte de coisas e repensar a vida e até o caminho da humanidade. Complexo.
Talvez um ano de ensinamento às avessas. Um ano pra deixar de sermos definitivamente egoístas. Um ano pra suportarmos a dor dos outros e para regularmos a peso do medo dentro de nós mesmos.
Muita leitura, música, escrita, auto reflexão, conversa online, lives, shows e meditação. Receio das noticias da televisão. Máscaras na cara tapando bocas e narinas. Nem teve praia em fevereiro. Amigos de longe bem de perto.
E a burrice teimosa de uns e muitos outros por aí.
Daria para falar mas do ano por ele mesmo do que as coisas que deixamos de fazer por causa dele.
E me assustei: não sou perfeito.
40 anos em quarentena. Ritos da casa.
No entanto, teve doçura e delírio dentro de casa, amores perfeitos e promessa de felicidade, festa da vontade, nítido farol novo sob o sol, uma vida mais ou menos real. Inspiração apurada. Produção.
Começo de década, fechamento de um tempo, início de outro.
2021 está aí para ser melhor! E será, seremos, serenos.
Com Iemanjá e Oxum nos guiando! Em águas atlânticas.
- Oficina Literária no espaço Fora da Asa: Poesia Criativa (chamada no Jornal do Commercio)
- Texto de apresentação do livro Versus Tintos, de Paulo Ohar, publicado em sites Literários
- Aulas nas Escolas NEEJA Menino Deus e Miguel Dario e depois interrompidas - envio de atividades por mail para os alunos e retorno parcial a partir de outubro numa das escolas agora com novo endereço, nova equipe diretiva. Novo ânimo.
- 7 poemas inéditos publicados na Revista Mallarmargens (site)
- Reagendamento da Oficina Poesia de Uma Linha para Escolas Públicas dentro do projeto Semana da Poesia em Cachoeirinha.
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- A Letra do Samba e a Poesia da primeira Fase do Modernismo Brasileiro - a oralidade lírica
- Hais em série - haicai reelaborado, poemas analógicos. Nova forma.
- Atividades com Alice em casa; ritualísticas.
- 5 poema inéditos publicados na Revista Acrobata (site)
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- Participação com o poema Três Máscaras na Antologia 46 Poetas em Quarentena - edição virtual (chamada em sites e jornal)
- Assessoria Literária
- Produção do livro-plaquete Melhor é Ser Um Peixe a ser lançado em 2021.