Ar
que a
narina não
inspira
e quando inspira
não respira:
se esvai pela curvatura
do septo - oxigênio obstruído pelo osso
num corte esquemático
o espéculo
reinaugura o nariz por dentro
em duas metades
simétricas e as narinas
agora inspiradas
respiram
a mesma ventania
Em 2005 o poema Septoplastia foi anteriormente publicado no site www.projetoidentidade.org/site/ onde o autor colabora.