sábado, novembro 13, 2010

MOSTRA DA OFICINA NA BONJA

A mostra dos resultados na oficina literária na Bom Jesus, aconteceu dia 11 de novembro num CTG da região. A turma formada por Rita Simone, Carlos Alberto, Neide e Maria, apresentou seus trabalhos nesse dia. Estavam presentes, além de outras oficineiros e oficinandos de outras atividades, Diego Petrarca, ministrante da oficina literária, e os alunos Carlos e Rita. A turma começou em maio de 2009 e segue atuante até hoje, no segundo ano da oficina que trabalho o texto criativo. Uma mesa foi montada expondo suportes para o texto: dobraduras, cesta, garrafas escritas, certificados enlaçados, pequenos recortes de lápides com o poema/epitáfio escrito, um dos exercícios de aula. A turma ainda subiu ao palco junto com o ministrante para ler alguns poemas, assim como a interferência e chamada de pessoas da plateia para colaborar com a leitura dos textos. Em 2009 foi lançado o livro Anômalos, reunindo a produção da turma. Esse ano, vem aí Anômalos 2, como parte integrante da antologia que reúne as duas turmas de oficina ministradas por Diego Petrarca




Além da mostra, os alunos Carlos, Rita e Neide foram premiados no Concurso Histórias de Trabalho, edição 2009, logo no primeiro ano de oficina. A sessão de autógrafos aconteceu dia 12 de novembro, no Memorial do Rio Grande do Sul, dentro da 56ª Feira do Livro. Uma grande conquista desses talentos trabalhados em aula. Esse ano, Carlos foi novamente contemplado com o texto Anjo Negro que sairá na antologia de 2011.

quarta-feira, novembro 10, 2010

POEMA, CAFÉ E SOL

Foi publicado hoje em ZH o poema Instantâneo de Tudo, produzido há poucos meses e que integra uma nova safra de textos junto com outros a partir de 2010. Publicá-lo antes é uma forma de senti-lo para considerá-lo permanente nessa nova leva de poemas, prosas, enfins. Gosto da sua forma despojada e reveladora de uma graça cotidiana.


terça-feira, novembro 09, 2010

UMA TARDE NA TRISTEZA

No dia 06 de novembro, a Câmara do Livro em parceria com a Descentralização da Cultura, organizou a Feira Fora da Feira, um evento literário que acontece todo ano em algum lugar da cidade para além do centro, descentralizando, portanto, a Feira do Livro. Este ano o local escolhido foi o bairro Tristeza, na praça Souza Gomes, perto da Igreja Nossa Senhora das Graças, que fica ao lado da Escola Três de Outubro.




Diego Petrarca levou sua turma da  Assunção (Vila dos Pescadores, da Avenida Guaíba) para participar do evento com a leitura das produções de aula, além de fazer um breve discurso sobre a proposta da oficina. Lorenzo Ribas e Telma Scherer também integraram o evento, Lorenzo propôs uma atividade visual pela praça, percebendo os detalhes cabíveis de poesia, e Telma Scherer apresentou parte da sua performance Depois da Água. O evento ainda contou com outras atividades, como o Grupo CataVentus, Oficina de Leitura Compartilhada, e o Grupo Circo Peti Poa.



A grande coincidência foi a reunião, não programada, de  Telma Scherer, Lorenzo Ribas e Diego Petrarca. Confluência aproximada, afluência combinada. Literatura em comum, atividades afins. Especial, sobretudo, para Diego Petrarca, pois se tratava de duas coisas básicas em sua existência, amizade e o bairro Tristeza:

Entre tantos e inúmeros laços que ali se concentram, identidade passada porém sedimentada.  A rua que antecedia a praça que levava a escola ao lado da igreja, um itinerário tantas vezes repetido. Jamais esquecido. Tudo isso ainda reunindo amigos queridos, natural que fosse um momento importante, também porque muito da sua determinação com o trabalho com a palavra tomou forma por ali, nas paragens da escola e da praça, ou como bem descreveu o poema Curva Superfície, de 2004: aquilo que foi lugar de origem / e retorna sempre numa vertigem/ desculpa pra lembrar/ paisagem via cinemascope.

Natural que seja assim.