Um brave balanço desse ano em que completei a idade de Cristo. Como tudo gira mais ou menos em torno da Senhora Literatura, foi muito bom poder começar o ano estreando a temporada 2013 do Projeto Autor Presente, do IEL, coordenado por Laís Chaffe. Ao todo foram três visitas. Também a participação na produção da seleção de textos entre os meses de maio e junho dentro de um projeto que o IEL colaborou e que acabou resultando num áudio livro, bom ter feito parte e convivido com a equipe por um período rápido. Também a homenagem ao poeta Armindo Trevisan junto a outros escritores além dos dois módulos da Oficina Literária no IEL ministrada em janeiro e depois entre abril e junho.
A participação na equipe do Cabaré do Verbo, respondendo pela Literatura, belas edições de um ano de reconhecimento e afirmação na cena cultural do projeto liderado por Cris Cubas, além da participação da intervenção literária que chamou a atenção: a Bambucicloteca, do artista Klauss, ao lado de Andréia Laimer, com direito a matérias no jornal e na TV.
A participação com 3 poemas inéditos na Coletânea Gaúcha de Poesia Contemporânea, editado pela Assembleia Legislativa e coordenado por Dilan Camargo, com direito a lançamento solene com os colegas da poesia em Porto Alegre. Os três poemas inéditos na Revista Cult.
O convite da querida amiga Gabriela Silva para duas edições do Sarau das Seis, na Palavraria Livros, ao lado do escritor Jéferson Tenório. A participação na FestiPOA Literária lendo poemas de Vinícius de Moraes. A abertura de um curso de extensão na Unirriter.
As turmas dos bairros Assunção (terceiro ano)e Cristal (segundo ano) , dentro do projeto da Descentralização da Cultura e a mostra dos trabalhos de fim de ano resultando nos pequenos livros em que se lê o percurso do personagem pelas formas de linguagem.
As duas participações no Projeto UniVerso na UFRGS. O convite de Gabriela Silva para dar uma aula dentro da turma do Curso de Saúde, ao lado de Andréia Laimer.
Os Hai-Cábulos na Revista VOX. As participações nos programas Estação Cultura (março, semana de Porto Alegre) e setembro (Oficinas da Prefeitura). Os poemas lidos por Marlon de Almeida em seu programa de rádio Falando de Amor.
O convite de Luís Dill para participar do seu programa Tons Letras na FM Cultura durante a Feira do Livro.A boa recepção e o interesse dos participantes da Oficina sobre o poeta Manoel de Barros na mesma Feira do Livro, além do convite para duas atividades pela Secretaria da Saúde, através de Ellen Santos, com uma divertida e lúdico formato de oficina no estande da Secretaria, sobre homens e mulheres, e as pessoas sentadas no chão e refletindo através da palavra escrita. Também a bela apresentação sobre o centenário de Vinícius de Moraes, com a fundamental participação de Jonathan Spinneli no violão(ele é gênio) e o canto de Andréia Laimer, além dos poemas de Vinícius.
As seis edições do projeto Entrevista Poética na Livraria Saraiva, ao lado de Lorenzo Ribas. O lançamento badalado do Bando Hoburaco (quase dois anos de trabalho) meu prefácio e o repertório de palavras criativas. Os dois prefácios escritos encomendados pelos autores Adélia Einsfeldt e Geraldo Batista e meu prazer em escrevê-los. O lançamento dos Tankas da Toca de João Alberto Luiz motivado por uma Oficina Literária em 2012. A assessoria literária para João de Lima e nossas conversas sobre o ofício da escrita.
Os áudios de Dois em Dois apresentados de julho a novembro antecipando na voz alguns poemas da nova safra. A participação do belo espetáculo musical sobre Vinícius de Moares no MEME, a descoberta do MEME como espaço cultural na Cidade Baixa, as repetidas e organizadas iniciativas culturais na Cidade Baixa, os passeios na Cidade Baixa, os novos e rotineiros cafés na Cidade Baixa, as duas lindas edições do Picnic no Museu Joaquim José Felizardo. A textura da Rua da República vista daqui do apartamento.
Algumas matérias de jornal que fui consultado sobre literatura, uma delas realizada pelo super Alexandre Luchesse. O artigo sobre a obra completa de Ana C. em ZH, no caderno Cultura. A visita numa escola periférica dentro das atividades do FestiPOA Literária ao longo do ano. O nascimento do evento Feira Além da Feira e a satisfação de estra junto. As muitas conversas com amigos embaladas por café, os planos, a troca de ideias, o ímpeto em fazer algo que nos motive e emotive.
A companhia amorosa e amiga de Andréia Laimer e nossa parceria em todos os sentidos, entre poemas, livros e canções. Os filmes descobertos e a estreia de Somos Tão Jovens. A poesia de Frank O´hara. Os livros adquiridos, todos que quis/pude comprar. E muita palavra dita e guardada para ser dita depois de um melhor jeito.
A família por perto e meu jeito de querer estar longe embora sempre esteja perto. Alguma saudade e algum choro chorado sozinho que faz muito bem. Uma paz de espírito alterada com alguma euforia que gera energia e faz também cometer alguns enganos, todos reparáveis. Um ano que pode ter assustado alguns, em que a indignação deus as caras e alguma coisa para ter estourado de verdade, embora nada tenha mudado. O respeito existe mas ainda parece não falar mais alto que a injustiça e a má educação. E a educação é unanimidade. Um ano literariamente produtivo e que motiva, pois a meta é a permanência, meta natural, não como um fim objetivista. Por exemplo: uma finalidade sem fins.
E tudo devidamente registrado nesse blog LADODENTRO, às vezes temperado com uma nova entrevista da coleção com autores e poetas. Mais virão. A rotina cansativa e o prazer de matar a sede das coisas planejadas e realizadas. A parceria com a Livraria Sapere Auden, outra preciosa instância da Cidade Baixa, a bela recepção do curso que ofereci e pode prosseguir, as pessoas que conheci este ano que podem vir para ficar. A aprovação bem vinda (e a surpresa) no concurso do Magistério e suas 20 horas de aula.
A aprovação no Doutorado na Uniritter após uma decisão instantânea e um prazo curto para tamanha produção e exigências protocolares (ainda resta ver o que pode haver no Doutorado na PUCRS após uma avaliação estranha e não necessariamente justa que deixou a maioria de fora os poucos candidatos, incluisve eu). E na Uniritter: a aprovação não tenha a ver com a possibilidade da bolsa determinante para seguir o curso). No entanto, pelo tempo apertado e pela energia liberada para tais projetos, o saldo pessoal é muito positivo. E ainda há tempo. 2013 não passou em brancas nuvens.
Paulo Leminski voltou com tudo. Os dois inéditos preparados por Torquato Neto: presentes de Vinícius Cardoso, lá de Teresina. A poesia existe. E o público quer. Um beijo Eduardo Dall' Alba. Nesse balanço mencionei tudo, ou quase tudo, porque apesar das mazelas de todo ano em termos mundiais, a gente faz bem a nossa parte. Meu bigode desde os idos de março. Que o valor seja o querer e não o ter. Que a educação e o educador traga o circo dentro do pão. Força sempre. Em cada sono uma forma de oração. Há muitos barcos no mar.
A participação na equipe do Cabaré do Verbo, respondendo pela Literatura, belas edições de um ano de reconhecimento e afirmação na cena cultural do projeto liderado por Cris Cubas, além da participação da intervenção literária que chamou a atenção: a Bambucicloteca, do artista Klauss, ao lado de Andréia Laimer, com direito a matérias no jornal e na TV.
A participação com 3 poemas inéditos na Coletânea Gaúcha de Poesia Contemporânea, editado pela Assembleia Legislativa e coordenado por Dilan Camargo, com direito a lançamento solene com os colegas da poesia em Porto Alegre. Os três poemas inéditos na Revista Cult.
O convite da querida amiga Gabriela Silva para duas edições do Sarau das Seis, na Palavraria Livros, ao lado do escritor Jéferson Tenório. A participação na FestiPOA Literária lendo poemas de Vinícius de Moraes. A abertura de um curso de extensão na Unirriter.
As turmas dos bairros Assunção (terceiro ano)e Cristal (segundo ano) , dentro do projeto da Descentralização da Cultura e a mostra dos trabalhos de fim de ano resultando nos pequenos livros em que se lê o percurso do personagem pelas formas de linguagem.
As duas participações no Projeto UniVerso na UFRGS. O convite de Gabriela Silva para dar uma aula dentro da turma do Curso de Saúde, ao lado de Andréia Laimer.
Os Hai-Cábulos na Revista VOX. As participações nos programas Estação Cultura (março, semana de Porto Alegre) e setembro (Oficinas da Prefeitura). Os poemas lidos por Marlon de Almeida em seu programa de rádio Falando de Amor.
O convite de Luís Dill para participar do seu programa Tons Letras na FM Cultura durante a Feira do Livro.A boa recepção e o interesse dos participantes da Oficina sobre o poeta Manoel de Barros na mesma Feira do Livro, além do convite para duas atividades pela Secretaria da Saúde, através de Ellen Santos, com uma divertida e lúdico formato de oficina no estande da Secretaria, sobre homens e mulheres, e as pessoas sentadas no chão e refletindo através da palavra escrita. Também a bela apresentação sobre o centenário de Vinícius de Moraes, com a fundamental participação de Jonathan Spinneli no violão(ele é gênio) e o canto de Andréia Laimer, além dos poemas de Vinícius.
As seis edições do projeto Entrevista Poética na Livraria Saraiva, ao lado de Lorenzo Ribas. O lançamento badalado do Bando Hoburaco (quase dois anos de trabalho) meu prefácio e o repertório de palavras criativas. Os dois prefácios escritos encomendados pelos autores Adélia Einsfeldt e Geraldo Batista e meu prazer em escrevê-los. O lançamento dos Tankas da Toca de João Alberto Luiz motivado por uma Oficina Literária em 2012. A assessoria literária para João de Lima e nossas conversas sobre o ofício da escrita.
Os áudios de Dois em Dois apresentados de julho a novembro antecipando na voz alguns poemas da nova safra. A participação do belo espetáculo musical sobre Vinícius de Moares no MEME, a descoberta do MEME como espaço cultural na Cidade Baixa, as repetidas e organizadas iniciativas culturais na Cidade Baixa, os passeios na Cidade Baixa, os novos e rotineiros cafés na Cidade Baixa, as duas lindas edições do Picnic no Museu Joaquim José Felizardo. A textura da Rua da República vista daqui do apartamento.
Algumas matérias de jornal que fui consultado sobre literatura, uma delas realizada pelo super Alexandre Luchesse. O artigo sobre a obra completa de Ana C. em ZH, no caderno Cultura. A visita numa escola periférica dentro das atividades do FestiPOA Literária ao longo do ano. O nascimento do evento Feira Além da Feira e a satisfação de estra junto. As muitas conversas com amigos embaladas por café, os planos, a troca de ideias, o ímpeto em fazer algo que nos motive e emotive.
A companhia amorosa e amiga de Andréia Laimer e nossa parceria em todos os sentidos, entre poemas, livros e canções. Os filmes descobertos e a estreia de Somos Tão Jovens. A poesia de Frank O´hara. Os livros adquiridos, todos que quis/pude comprar. E muita palavra dita e guardada para ser dita depois de um melhor jeito.
A família por perto e meu jeito de querer estar longe embora sempre esteja perto. Alguma saudade e algum choro chorado sozinho que faz muito bem. Uma paz de espírito alterada com alguma euforia que gera energia e faz também cometer alguns enganos, todos reparáveis. Um ano que pode ter assustado alguns, em que a indignação deus as caras e alguma coisa para ter estourado de verdade, embora nada tenha mudado. O respeito existe mas ainda parece não falar mais alto que a injustiça e a má educação. E a educação é unanimidade. Um ano literariamente produtivo e que motiva, pois a meta é a permanência, meta natural, não como um fim objetivista. Por exemplo: uma finalidade sem fins.
E tudo devidamente registrado nesse blog LADODENTRO, às vezes temperado com uma nova entrevista da coleção com autores e poetas. Mais virão. A rotina cansativa e o prazer de matar a sede das coisas planejadas e realizadas. A parceria com a Livraria Sapere Auden, outra preciosa instância da Cidade Baixa, a bela recepção do curso que ofereci e pode prosseguir, as pessoas que conheci este ano que podem vir para ficar. A aprovação bem vinda (e a surpresa) no concurso do Magistério e suas 20 horas de aula.
A aprovação no Doutorado na Uniritter após uma decisão instantânea e um prazo curto para tamanha produção e exigências protocolares (ainda resta ver o que pode haver no Doutorado na PUCRS após uma avaliação estranha e não necessariamente justa que deixou a maioria de fora os poucos candidatos, incluisve eu). E na Uniritter: a aprovação não tenha a ver com a possibilidade da bolsa determinante para seguir o curso). No entanto, pelo tempo apertado e pela energia liberada para tais projetos, o saldo pessoal é muito positivo. E ainda há tempo. 2013 não passou em brancas nuvens.
Paulo Leminski voltou com tudo. Os dois inéditos preparados por Torquato Neto: presentes de Vinícius Cardoso, lá de Teresina. A poesia existe. E o público quer. Um beijo Eduardo Dall' Alba. Nesse balanço mencionei tudo, ou quase tudo, porque apesar das mazelas de todo ano em termos mundiais, a gente faz bem a nossa parte. Meu bigode desde os idos de março. Que o valor seja o querer e não o ter. Que a educação e o educador traga o circo dentro do pão. Força sempre. Em cada sono uma forma de oração. Há muitos barcos no mar.
Que venha 2014! com tudo em dobro o que resultou de 2013. Com trabalho bom e boa remuneração. O dobro de produção, açúcar, afeto, respeito, amizade, prosa e poesia, e muita canção. É o que Deus deseja. Eu tô de vermelho e amarelo. E que o ano de Iansã traga os ventos e as nuvens de chumbo, Senhores Deuses me protejam de tanta mágoa. Porque com todo o calor nosso do fim de um ano e começo de outro, só mesmo o mar.
Ah, o mar!
Ah, o mar!