Na última quinta-feira, 25 de junho, Caetano Veloso apresentou em Porto Alegre o show Ziie e Zie, numa única apresentação no teatro do Sesi. Fui acompanhado de Andréia Laimer (ao lado comigo e Caetano na foto abaixo), depois fomos dar uns beijos e abraços em Caetano no camarim.
O show foi basicamente o repertório do novo disco lançado em abril. Das antigas, Caetano relembrou as pérolas tropicalistas: A voz do morto e Não identificado (momento em que algumas lágrimas me caíram). Eu sou neguinha e Trem das cores estavam na lista de canções e foram momentos altos do show.
No camarim, antes de encontrar Caetano, falamos com o baterista da banda, Ricardo Dias Gomes, que nos contou um pouco da turnê que vai seguir algumas cidades brasileiras.
No bis, Força estranha (mais lágrimas em mim). No meio do show Caetano não poderia de mencionar a partida de Michael Jackson, poucas horas antes de show o mundo ficou sabendo dessa e Caetano, em momento voz e violão, logo após cantar Aquele frevo axé, composta originalmente para Gal Costa, dedilhou algumas palavras da canção Bilie Jean, em referência ao astro pop, que ele gravou em 1986.
Como sempre, um show de Caetano são momentos de catarse pura e alegre: sobretudo na companhia de pessoas amadas. Bom poder contar com umas palavras e uns abraços depois de um ídolo que irá perdurar em mim por zil anos. Desde a minha formação até o fim de minhas coisas no mundo, muito inclui Caetano. Sem exageros.
A canção Lapa, do disco novo, que já era uma bela gravação no cd, ganhou força ao vivo a meus olhos e ouvidos.
Um show que se ouve com o coração e se lê com os ouvidos.