No dia 06 de novembro, a Câmara do Livro em parceria com a Descentralização da Cultura, organizou a Feira Fora da Feira, um evento literário que acontece todo ano em algum lugar da cidade para além do centro, descentralizando, portanto, a Feira do Livro. Este ano o local escolhido foi o bairro Tristeza, na praça Souza Gomes, perto da Igreja Nossa Senhora das Graças, que fica ao lado da Escola Três de Outubro.
Diego Petrarca levou sua turma da Assunção (Vila dos Pescadores, da Avenida Guaíba) para participar do evento com a leitura das produções de aula, além de fazer um breve discurso sobre a proposta da oficina. Lorenzo Ribas e Telma Scherer também integraram o evento, Lorenzo propôs uma atividade visual pela praça, percebendo os detalhes cabíveis de poesia, e Telma Scherer apresentou parte da sua performance Depois da Água. O evento ainda contou com outras atividades, como o Grupo CataVentus, Oficina de Leitura Compartilhada, e o Grupo Circo Peti Poa.
Diego Petrarca levou sua turma da Assunção (Vila dos Pescadores, da Avenida Guaíba) para participar do evento com a leitura das produções de aula, além de fazer um breve discurso sobre a proposta da oficina. Lorenzo Ribas e Telma Scherer também integraram o evento, Lorenzo propôs uma atividade visual pela praça, percebendo os detalhes cabíveis de poesia, e Telma Scherer apresentou parte da sua performance Depois da Água. O evento ainda contou com outras atividades, como o Grupo CataVentus, Oficina de Leitura Compartilhada, e o Grupo Circo Peti Poa.
A grande coincidência foi a reunião, não programada, de Telma Scherer, Lorenzo Ribas e Diego Petrarca. Confluência aproximada, afluência combinada. Literatura em comum, atividades afins. Especial, sobretudo, para Diego Petrarca, pois se tratava de duas coisas básicas em sua existência, amizade e o bairro Tristeza:
Entre tantos e inúmeros laços que ali se concentram, identidade passada porém sedimentada. A rua que antecedia a praça que levava a escola ao lado da igreja, um itinerário tantas vezes repetido. Jamais esquecido. Tudo isso ainda reunindo amigos queridos, natural que fosse um momento importante, também porque muito da sua determinação com o trabalho com a palavra tomou forma por ali, nas paragens da escola e da praça, ou como bem descreveu o poema Curva Superfície, de 2004: aquilo que foi lugar de origem / e retorna sempre numa vertigem/ desculpa pra lembrar/ paisagem via cinemascope.