sexta-feira, agosto 09, 2013

DE DOIS EM DOIS - temporada & memória da lua




Poemas inéditos da nova safra que seguem em fase de produção. Antes de ler, ouvir. Ouvir como forma de ler. Não ler se não gostar de ouvir. Ouvir com os olhos na página. Quando os poemas saírem pulicados (em livro, revista - aluns já foram - plaquete, adesivo ou outro suporte) será possível perceber que todos foram escritos em no máximo 12 versos. Por enquanto, apenas ouvir. Aos poucos, os poemas seguem apresentados aqui sempre DE DOIS EM DOIS.


DE DOIS EM DOIS:https://soundcloud.com/diegop-3

sábado, agosto 03, 2013

QUINTANAÇOS

Semana Quintanares na CCMQ, uma produção do Jornal Vaia com participação de uma equipe atenta e disposta a colaborar. Leituras, Oficinas, debates, atividades e a Bambucicloteca na programação do Cabaré Do Verbo. O poetaço Quintana merece!






 

quinta-feira, agosto 01, 2013

BASTA LER POESIA

Grupo da Oficina dentro da programação especial sobre Quintana na CCMQ. Uma bela troca de ideias e pontos de vista sobre o artesanato da linguagem e um repertório de poemas especial.




terça-feira, julho 30, 2013

SARAU QUINTANA

Sarau sobre Mário Quintana na CCMQ, dentro da programação especial de aniversário do poeta. Com Cristiane CubasCristina MacedoEliana Mara ChiossiJornal Vaia e  Nanni Rios.




quarta-feira, julho 24, 2013

LADODENTRO ENTREVISTA: LUIZ TATIT




Uma rápida entrevista sobre letra e música e outras mumunhas mais com Luiz Tatit. 

O músico, compositor e teórico Luiz Tatit é graduado em Letras (Lingüística) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (1978) e em Música (Composição), pela Escola de Comunicações e Artes (1979) da mesma universidade. É membro fundador do Grupo Rumo, representante da vanguarda musical paulista da década de 1980. Com o Grupo RUMO, incluindo compactos, Luiz Tatit gravou no total seis discos, relançados em 2004Além da música, Luiz Tatit desenvolve na USP pesquisas em semiótica, a ciência que estuda o sentido em diferentes linguagens: verbal, musical, teatral, etc.


Em que momento você despertou o interesse pela dinâmica linguística das palavras das canções? 

Você se refere aos elementos linguísticos presentes na letra da canção? Comecei a prestar uma atenção especial nas letras das canções a partir do movimento tropicalista. Senti nessa época que surgia um tipo de letra inexistente até então. O LP Tropicália e os primeiros discos do Caetano e do Gilberto Gil foram os que mais despertaram meu interesse.


 A poesia naturalmente destaca a sonoridade das palavras. Mas um texto sem apelo sonoro (rimas, aliterações) pode também demonstrar-se como musical?

 A sonoridade das palavras não deixa de ser um elemento a considerar no acabamento de uma letra. Mas, para a maioria dos compositores, isso não chega a ser decisivo. O aspecto da linguagem que mais contribui para a composição é a inflexão entoativa do texto. A maneira melódica de falar é mais importante para o cancionista do que as rimas, as assonâncias, etc. que nem sempre aparecem nas canções. A sonoridade das palavras é bem mais aproveitada no campo da poesia. Os letristas também dela fazem uso, mas nem tanto. As entoações que indicam o caminho para as frases melódicas são bem mais determinantes.


 Suas letras são verdadeiras aulas da metalinguagem, tanto no âmbito musical quanto verbal. Como você percebe a necessidade do artista voltar-se a própria linguagem ?


  Não vejo nenhuma necessidade de se fazer metalinguagem. Acho até que isso é vício de quem desenvolve reflexão sobre a linguagem, no caso a linguagem cancional. Se a metalinguagem for usada com discrição e parcimônia, acho aceitável, mas quando se faz notar sem muita justificativa, me incomoda. Bons compositores, como Jorge BenJor, Erasmo Carlos ou Djavan, por exemplo, não precisam lançar mão desse recurso.


Em seu livro Análise Semiótica através das Letras, você menciona a semiótica tensiva, fale a respeito dela a partir da perspectiva letra e música. 


 A semiótica de hoje tem operado com noções básicas que primordialmente eram apenas do domínio musical. Por exemplo, “acentuação”, “andamento” e “temporalidade”. São conceitos que ajudam a compreender a compatibilidade entre melodia e letra.


 Tudo Comer / tudo dormir /tudo no fundo do mar. Essa letra de Caetano aproxima a canção (de ninar) representada musicalmente pela pronúncia musical da letra M (mmmmm...) que remete ao elemento do Mar (mencionado na letra), que também é algo que embala. Essas relações são exemplo de aproximação semiótica entre poesia e música?


  São na verdade exemplos de influência da poesia na canção. Essa canção em especial é bem resolvida, mas em geral os recursos que servem para a poesia não se adaptam bem à letra de canção. Tornam-se pouco “naturais”. Os bons poetas, normalmente, precisam treinar muito para chegar a fazer boas letras. Só poucos conseguem. O inverso também é verdadeiro.


 Existe alguma reflexão sua sobre a apresentação gráfica dos poemas (verso espalhado na página) e as partituras musicais. Ou seja, a proximidade visual do poema tal qual a visualização de uma partitura?

  Jamais. Canção é para ser ouvida e não vista ou lida. Desde as experiências renascentistas com o canto erudito evita-se estabelecer relações do tipo: falou em céu, notas agudas; falou em inferno, graves. São efeitos ingênuos que se tornam casos únicos, sem ligação estrutural com a linguagem da canção. Poesia é uma coisa, letra é outra, muito diferente.


 Em que medida as regras gramaticais convencionadas podem ser sacrificadas em nome de uma construção linguística criativa?

 Se você se refere à gramática normativa, essa que corrige o falante ou o usuário da língua, ela pode ser inteiramente sacrificada. Mas isso nem é gramática, de acordo com a linguística. Gramática é o que ordena nosso discurso mesmo que não tenhamos nenhuma consciência desse poder. Todos os discursos que somos capazes de produzir são regidos por essa gramática interna. Portanto, jamais falamos errado. Não temos o que sacrificar.


 Você concorda que pelo fato de boa parte da poesia ter migrado para as canções, a mídia ideal para o poema seja o disco (de leitura) tanto quanto o livro impresso?

 Não creio que a poesia tenha migrado para a canção. Poesia e letra não se confundem. O que se percebe atualmente é que cada vez mais poetas experimentam fazer letras para obter maior divulgação do trabalho. Quando conseguem, sentem-se estimulados a produzir mais nessa área e, muitas vezes, abandonam a poesia. Mas há também os que se cansam das letras e voltam para a poesia. Provavelmente (isso é pura conjectura), tanto as poesias como as canções terão no futuro uma vida bem mais virtual do que real. Acontece que tudo indica que o mundo virtual será a principal realidade do futuro.

segunda-feira, julho 22, 2013

CABARÉ DO VERBO E BAMBUCICLOTECA: ESPECIAL QUINTANA


Edição especial do Cabaré Do Verbo na programação 107 anos Mário Quintana na CCMQ. Entre várias atividades sensacionais, mais uma edição da Bambucicloteca.

A Bambucicloteca, biblioteca móvel, conduzida por uma bicicleta feita de bambu e ponto de encontro das artes, promove a atividade interativa Quintana em Voz & Verso, onde se pode ouvir 25 áudios dos poemas do Quintana lidos por ele mesmo, trocar livros e ainda realizar uma gravação ao vivo de sua leitura de algum poema do poeta. Poetas mediadores: Diego PetrarcaAndreia Laimer.

Evoé Cabaré!


Programação completa: http://cabaredoverbo.blogspot.com.br/

sábado, julho 20, 2013

EDIÇÃO DO UIVO

Presente do querido amigo Alecsander Portilio, que trouxe dos States essa joia rara, a edição original da livro Uivo, lançado em 1956 por Allen Ginsberg, um marco da poesia beat. 




quinta-feira, julho 18, 2013

LER QUINTANA

Uma super programação em homenagem ao nosso poeta Mário Quintana, "Ler Quintana": 107 anos" Confira as leituras, oficinas e atividades da programação. Diego Petrarca estará ministrando um dos módulos da Oficina Para Gostar de ler poesia, basta ler… poesia, além da Mesa de Debate e leituras com Sidnei Schneider. Veja a programação: http://www.ccmq.com.br/lerquintana/


quarta-feira, julho 17, 2013

ENTREVISTA POÉTICA

Um super encontro ontem na Saraiva, a Entrevista Poética recebeu o poeta Ricardo Silvestrin, quase duas horas de uma ótima conversa sobre sua trajetória e reflexões sobre a Senhora Poesia.



domingo, julho 14, 2013

1982


Porquinho-da-Índia

Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .


— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.



Manuel Bandeira


Diego Petrarca aos 2 anos de idade - 1982.


segunda-feira, julho 08, 2013

LIVROADESIVO

LivroAdesivo, poemas para colar nos espaços em branco do livro ou em qualquer outro lugar: poema como em compacto simples, publicados-colados-expostos individualmente. Quando colados em livro, passam a integrar a edição. Sempre poemas inéditos. A primeira edição apresenta  Duas Estações.


ENTREVISTA POÉTICA COM RICARDO SILVESTRIN

Próxima Entrevista Poética, dia 16 de julho na Saraiva do Praia de Belas, o poeta convidado será Ricardo Silvestrin. Confira:  http://www.saraivaconteudo.com.br/Eventos/Arquivo/51863


quarta-feira, julho 03, 2013

DE DOIS EM DOIS - boca sem beijo & chuva e asfalto

Poemas inéditos da nova safra que seguem em fase de produção. Antes de ler, ouvir. Ouvir como forma de ler. Não ler se não gostar de ouvir. Ouvir com os olhos na página. Quando os poemas saírem pulicados (em livro, revista - aluns já foram - plaquete, adesivo ou outro suporte) será possível perceber que todos foram escritos em no máximo 12 versos. Por enquanto, apenas ouvir. Aos poucos, os poemas seguem apresentados aqui sempre DE DOIS EM DOIS.



sexta-feira, junho 28, 2013

OFICINA NO IEL

Encerrou nessa terça feira, 25 de junho, a Oficina Literária A Poesia Fora do Poema, ministrada por Diego Petrarca no Instituto Estadual do Livro (IEL). O curso iniciou em 16 de abril e contou com 12 encontros onde os  alunos trabalharam métodos criativos com a linguagem em diferentes perspectivas discursivas. Poemas, trechos de prosa, contos e crônicas foram utilizadas na metodologia, assim como alguns textos teóricos sobre literatura e criação. Parte da produção de João de Lima, Magali Mendes. e Terezinha Lanzani podem ser conferidos no blog do IEL



segunda-feira, junho 24, 2013

AUTOR PRESENTE BIBLIOTECA ILÊ ARÁ

Visita de Diego Petrarca na Biblioteca Ilê Ará, dentro do Projeto Autor Presente do Instituto Estadual do Livro. Uma conversa sobre leitura e criação literária, além da demonstração de textos criativos para alunos entre 12 e 16 anos do Colégio Instituto Murialdo, muito bem coordenada por Francilene, que organiza as atividades culturais da biblioteca. Uma bela recepção de um público muito jovem curioso pelas dinâmicas da linguagem que interagiu ao final da conversa.



 


quinta-feira, junho 20, 2013

ENTREVISTA POÉTICA COM JOÃO GILBERTO NOLL

A primeira edição da Entrevista Poética 2013 na Livraria Saraiva, organizada e produzida por Diego Petrarca e Lorenzo Ribas, ocorreu na última terça feira com a presença do escritor João Gilberto Noll. O autor leu trechos do seu romance Lord, publicado em 2004, além de falar sobre sua obra  e trajetória e suas reflexões sobre os temas abordados em sua obra.  Trechos dos livros A Fúria do Corpo e seu romance mais recente, Solidão Continental, também foram lidos durante a conversa. 


 




domingo, junho 09, 2013

SARAU DAS SEIS: AMOR E MORTE

O Sarau das Seis, organizado já há um ano por Gabriela Farias, Jéferson Tenório e Robertson Frizero na Palavraria Livros, recebeu no último sábado, 08 de junho, Diego Petrarca e Andréia Laimer, que integraram a mesa do papo e leituras sobre  o tema amor e morte. A participação do público é parte da condução do sarau e contou com as leituras Mires Batista e  Leonardo Jacobi

Um prazer poder integrar um diálogo inteligente, com textos em inúmeras perspectivas sobre o tema abordado nessa edição.