Na edição de sexta 24/08 do jornal Zero Hora, o poema Sair Pra Rua foi republicado na coluna do Almanaque Gaúcho. O texto é de uma série sobre o tema cidade. Na edição do dia 11/08 Sair Pra Rua apareceu em outro fomato. Pra quem não leu confira aqui. É só clicar nas imagens para ampliar as figuras.
sábado, agosto 11, 2007
terça-feira, agosto 07, 2007
FRAGMENTO DE NATÁLIA
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza
Mas estamos vivos ainda
E quem sabe um dia
Eu escrevo uma canção p'rá você
Natália - R. Russo - 1996
quinta-feira, agosto 02, 2007
PARA LEMBRAR OITICICA
“Tropicália – Uma Revolução na Cultura Brasileira”
O movimento de ruptura estética e musical teve seu auge entre 1967 e 1968 e influenciou não só a cultura nacional, como também músicos do porte de David Bowie e David Byrne, vocalista da banda Talking Heads, além do jovem e conceituado Beck. Para realizar a exposição, o curador Carlos Basualdo selecionou mais de 250 itens, entre capas de discos, roupas, pôsteres, documentários, anúncios, livros, material de teatro e televisão sobre a trupe formada por Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé, Os Mutantes e o atual Ministro da Cultura, Gilberto Gil, entre outros. Inspiradas na Tropicália, obras de Hélio Oiticica (autor da instalação que deu nome ao movimento), Ligia Pape, Lina Bo Bardi, Arto Lindsay, Marepe, Ernesto Neto, Rivane Neuenschwander e Dominique Gonzalez-Forster também farão parte da mostra. “Tropicália – Uma Revolução na Cultura Brasileira” chega a Casa das Culturas do Mundo para apresentar ao público alemão um panorama do que foi o tropicalismo. O movimento de ruptura estética e musical teve seu auge entre 1967 e 1968 e influenciou não só a cultura nacional, como também músicos do porte de David Bowie e David Byrne, vocalista da banda Talking Heads, além do jovem e conceituado Beck. Para realizar a exposição, o curador Carlos Basualdo selecionou mais de 250 itens, entre capas de discos, roupas, pôsteres, documentários, anúncios, livros, material de teatro e televisão sobre a trupe formada por Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé, Os Mutantes e o atual Ministro da Cultura, Gilberto Gil, entre outros. Inspiradas na Tropicália, obras de Hélio Oiticica (autor da instalação que deu nome ao movimento), Ligia Pape, Lina Bo Bardi, Arto Lindsay, Marepe, Ernesto Neto, Rivane Neuenschwander e Dominique Gonzalez-Forster também farão parte da mostra.
sábado, julho 21, 2007
REVISTA TEIA
A revista Teia de Poesia foi lançada no dia 12 de julho, no terceiro sarau do grupo na Casa de Cultura Mario Quintana, que vai acontecer, quinzenalmente até dezembro de 2007. O blog aqui apresenta a capa da revista que conta com 20 poemas, 4 de cada integrante do Teia.
Poemas de:
Carla Laidens: Leve - Inexisitir - Palavras escondidas - Esvoaçar
Diego Petrarca: Réstia - Desde ontem - Castanho - No meio da casa
Lorenzo Ribas: O filho que me dou - Meu reflexo - Eleve- Dói a palavra
Mauricio Chemello: Aqui estou - El angel que vive em mí - Isto não está acontecendo - Quero que olhes
Telma Scherer - Estou esperando o ladrão - Rua João Pessoa, 165 (excertos) - Um homem é um oco: um foco em zona indefinida
Confiram a Revista Teia, são apenas 100 exemplares!
domingo, julho 15, 2007
SARAU TEIA DE POESIA CCMQ
Agende-se, programe-se. O sarau do grupo Teia de Poesia está com as datas todas até o fim do ano. Cada sarau, cada tema, cada data. Tudo está no cartaz.
O grupo Teia de Poesia também está com programação no projeto Solte o Verbo no Centro Cultural Érico Veríssimo, abaixo o link:
Além disso, dia 21 de julho tem sarau na Palavraria e dia 03 de agosto, o Teia de Poesia fará parte da programação cultural da Saraiva Meg Store.
Evoé Teia!
domingo, junho 24, 2007
FULLGÁS - 2
Em 1986, Marina Lima e Caetano Veloso se reuniram pra cantar a canção Fullgás no programa Chico & Caetano. Fullgás é uma perceria de Marina com seu irmão Antonio Cícero, poeta musical e erudito. Esse vídeo é de uma lindeza sem conclusão. É só conferir acima. Delícia pros olhos e ouvidos.
quarta-feira, junho 13, 2007
GRUPO TEIA
O Grupo poético Teia de Poesia (foto linda acima) inicia suas atividades programadas na Casa de Cultura Mario Quintana até meados de novembro. Serão ministradas oficinas de literatura com os integrantes do grupo e uma agenda de Saraus. Confira abaixo as datas das oficinas com cada membro e sua proposta e logo depois as datas do Sarau. Durante o ano, estão programadas também atividades no centro Cultural Érico Veríssimo.
QUE CHAMA DISSO
Miante: Diego Petrarca
Data: 05/7/20à 06/09/2007 (inscrições e informações na Central de Informações)
Local: Sala de
PRÉ-ESTRÉIA DRAU LITERÁRIO
Dia 14 de junho, às 19h, no Acervo Mario Quintana - mezanino É um encontro no qual acontecem leituras de textos poéticos, geralmente relacionados com um tema. O público é convidado a ler e a apresentar os seus poemas. Há vários fios condutores possíveis, várias vozes, e o resultado é sempre um debate poético em teia. O contato com outras expressões artísticas comumente integra o sarau, tais como exposições de artes visuais e apresentações de música, dança e teatro.
Coordenação Grupo Teia de Poesia
Datas: 28 de junho; 12 e 26 de julho; 9 e 23 de agosto; 06 e 20 de setembro; 4 e 18 de outubro e 01, 15 e 29 de novembro.Horário: Das 19h às 22h
Entrada Franca
Entrada Franca
domingo, junho 10, 2007
MONTAGEM CÊNICA
O projeto BEATRIZ venceu o concurso Palcohabitasul de Montagem Cênica.depois de ganhar a votação pela web, teve a vitória confirmada pela avaliação do “júri técnico”.Sinopse: Espetáculo de dança-teatro lírico e bem humorado sobre uma pessoa lidando com o passar do tempo, seus sentimentos, questionamentos e desejos. Inspirado nas poesias Domingo (Gerusa Marques Figueira) e Cabelos Molhados (Diego Petrarca) e no conto A beleza e a tristeza (Jeferson Tenório) e criado através de uma pesquisa corporal e vocal partindo das ferramentas e particularidades da atriz/bailarina (dança contemporânea, dança aérea e teatro).
Ficha técnica: Roteiro / Coreografia / Elenco: Fernanda Carvalho Leite Direção de atuação: Deborah Finocchiaro Bailarino Convidado: Eduardo SeverinoTrilha Sonora (Música original): Guenther AndreasFigurinos: Vivi GilIluminação: Fabrício Simões Cenotécnico: Juliano RossiProdução: Daniela OliveiraArte Gráfica: Fred Messiasa estréia acontece em dezembro, no Theatro São Pedro. Clique no título dessa postagem e entre na comunidade de BEATRIZ.
terça-feira, junho 05, 2007
OUTONO INVERNO
Na última quinta-feira, dia 31 de maio, o jornal Zero Hora publicou o poema Outono Inverno, de Diego Petrarca, no Almanaque Gaúcho, penúltima página do jornal. O blog reproduz o recorte da página pra quem não leu. Diego participou dessa coluna também em outros anos, com poemas diferentes. Outono Inverno é recentíssimo, da nova safra. Amplie o recorte para uma melhor leitura.
domingo, maio 13, 2007
OBRA DE ANA C.
Cenas de Abri, poesia - 1979
Correspondência Completa, prosa poética - 1979
Luvas de Pelica, poesia - 1980 (publicado na Inglaterra)
A Teus Pés, poesia - 1983 (Incluí os 3 livros de poesia)
Literatura Não é Documento - Tese de Mestrado - 1979
Inéditos e Dispersos, poesia - 1998
Correspondência Incompleta - Cartas - 1999
Escritos no Rio - Ensaios - 1993
Escritos na Inglaterra - Ensaios - 1993
Sobre Ela
Ana Cristina Cesar - Perfis do Rio - Italo Mariconi - 2001
LOBÃO É LUZ DEMAIS
Na última terça-feira, dia 08 de maio, o compositor Lobão, referência evidente do Brock e agora também da MPB, esteve em Porto Alegre para a divulgação do seu mais novo disco, acompanhado do DVD: Lobão Acústico MTV.
Diego Petrarca, a convite de Fabio Godoh, que marcou a entrevista, juntamente com Marcelo Noah, Fernando Nogueira, além da fotógrafa Charlene, conversaram 1 hora com Lobão sobre música, MPB, Julio Barroso, seus 132 processos, rock gaúcho, Caetano Veloso e outras mumunhas mais.
Em junho ele estará apresentando seu show em Porto Alegre. Lobão, que atravessou os anos 80 rabelde e polêmico e nos anos 90 ficou correndo por fora e levantou a bandeira da música independente com seu Universo Parelelo, renasce agora mais vivo, mais lúcido e deslumbrantemente ainda mais inteligente nesse 2007 de agora.
No fim da entrevista Lobão recitou Luz Demais poema de Diego Petrarca lindamente veiculado na garganta poderosa do maestro Lobão, logo após ter recebido das mãos dos produtores Fabio e Marcelo o magnífico Trinta em Transe.
Abaixo trechos da entrevista:
"A contradição é a mãe da inteligência".
"Ser taridor do seu próprio reino, ser traidor do seu próprio sexo, ser traidor do seu próprio meio, da sua maioria. A vida é doce."
"Os Doces Bárbaros em 1976, todo mundo de ccabelo no sovaco, já rolando aquele punk... e nós achando que aquilo era vanguarda..."
"Poesia concreta musical, não gosto. Isso é muito bobo..."
"Eu gosto do texto corrido, discursivo. "
"O Julio Barroso era o maior exemplo de ruptura da qual eu sempre me refiro...
Ele tinha um dente quebrado que ele cultivava, ele falava:
- Quebrei chorando pelo Lennon."
"Nunca ouvi um disco do Cazuza, nunca ouvi um disco brasileiro naquela época a não ser o meu"
"O Noite foi o início da minha composição integral de disco."
"Cachorro Grande é a melhor performance do rock brasileiro atual."
quarta-feira, abril 18, 2007
REVISTA MTV 71
A Revista MTV traz na edição de abril este poema de Diego Petrarca na sessão You Paper, espaço para a criação alternativa. A foto ao lado é de outro artista genial da cena paulistana. Confiram o poema aqui no blog, porque a Revista MTV agora é só para assinantes.
sexta-feira, abril 06, 2007
ESTRELA, ESTRELA
Estrela Leminski
Lindeza Absoluta, resoluta
Filha de Paulo Leminski e Alice Ruiz
Nasceu em 7 de março de 1981
Tem 26 anos
Um livro de poesia lançado em 2003: Cupido, Cuspido, Escarrado
É baterista da banda Casca de Nós (bateria e zabumba)
Lançou em 2006 o cd Música de Ruiz
Tem o blog http://leminiskata.blogspot.com/
Publicou o livro CONTRA-INDÚSTRIA, um raro material sobre a cena independente no Brasil que traz um novo paradigma.
Confira e respira:
http://www.musicaderuiz.art.br/
Ímpar ou Ímpar
Letra: Paulo Leminski
Música: Estrela Leminski
Pouco rimo tanto com faz.
Rimo logo ando com quando,mirando menos com mais.
Rimo, rimas, miras, rimos,
como se todos rimássemos,
como se todos nós ríssemos,
se amar (rimar) fosse fácil
Vida, coisa pra ser dita,
como é fita esse fado que me mata.
Mal o digo, já meu siso se conflita
com a cisma que,
infinita, me dilata
POEMAS DE EUCANAÃ FERRAZ
Eucanaã Ferraz é autor de "Martelo" (1997), "Desassombro" (2002), "Rua do Mundo" (2004), entre outros livros de poesia. Organizou "Letra Só", livro de letras de Caetano Veloso (2002), e "Poesia Completa e Prosa", de Vinicius de Moraes (2003).
Tem poemas publicados em revistas especializadas (Brasil, França e Portugal). Participou da antologia Esses poetas - uma antologia dos anos 90, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro: Aeroplano, 1998).
Participou de várias encontros de poetas, entre eles a I Bienal Internacional de Poesia de Faro, Portugal, 2001; e o II Encontro Internacional de Poetas na Ilha de Porto Santo, 2002 (Região Autônoma da Madeira, Portugal).
Professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde obteve título de mestre com a dissertação Drummond: um poeta na cidade, em 1994, e se doutorou com a tese Máquina de comover: a poesia de João Cabral de Melo Neto e suas relações com a arquitetura, em 2000.
ACONTECIDOComo quem se banhasse
no mesmo rio
de águas repetidas,
outra vez era setembro
e o amor tão novo.
Iguais, teu hálito mascavo
e minha mão inquieta.Novamente o quarto,
a praça vista da janela,
teu peito.
Depois eu era só - vê -
sob a chuva miúda daquele dia.
FURTO
Imagina que
um rapaz,
rapace, te roubasse o nome.
Tua carne, então, era só melodia.
Ainda que os espelhos
contassem teus olhos e cabelos,
seguiria teu segredo,
intacto,
nas mãos do ladrão.Serias não mais que
uma coisa bruta: a felicidade.
E, sobre ela,
um pássaro pousar
pudesse.
PARA MANUEL BANDEIRA
Também é o becoo
que vejo.
Mas adivinho a Glória,a baía, o chão do horizonte.
E sei que,
no escuro,
o bico de um barco me olha.
FIGURA
A sorte
precária de uma luz
em meio à sombra
que tudo amesquinha.
Cada coisa sabe disso - o livro,
o prato, a fruta - e diz.
DESEJO
Que venham as flores, o doce,
a blandícia e o azul
mais que azul
das calmarias.
Ainda assim, sonharemos - secretos - com
beijar a boca das espadas.
segunda-feira, março 26, 2007
EVOÉ ALVIM
O Poeta Francisco Alvim começou em 1968. Nasceu em Araxá, Minas Gerais, em 1938. Além de poeta é também diplomata. Seu primeiro livro foi lançado quando o autor tinha 30 anos: Sol de Cegos, no ano espinhoso de 1968. De volta da França no início dos anos 70, passou a integrar movimentos de poesia independente (mais tarde conhecida como a chamada poesia marginal) ao lado de outros nomes notáveis como Chacal, Cacaso, Geraldo Carneiro.
Sua poesia, de filiação modernista, foi influenciada pelas obras de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, além de Oswald de Andrade, com quem tem em comum os versos sintéticos e bem-humorados. Aliás, a citação e a paródia de poetas modernistas, assim como o coloquialismo, são traços marcantes no trabalho dos chamados poetas marginais, da qual Alvim fez parte. Em 1974, ele lançou Passatempo, dentro da coleção Frenesi.
Teve poemas incluídos Antologia de Poesia Marginal, organizada por Eudoro Augusto e Bernardo Vilhena na revista Malasartes, em 1975, e em 26 Poetas Hoje, antologia ordenada por Heloísa Buarque de Hollanda em 1976.
Alvim ganhou o prêmio Jabuti de Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, em 1982, por Passatempo e Outras Poesias, e em 1989 por Poesias Reunidas: 1968-1988.
Sua obra mais recente é Elefante, de 2000.
Não há muito, a editora Cosac&Naif editou seus poemas numa edição de luxo (assim como fez com outros autores dessa geração) dando um panorama geral e talvez definitivo da sua produção poética ao longo de 30 anos. Poemas de 1968 até 2000.
Francisco Alvim pertence ao primeiro time do que veio a ser a equipe de frente do movimento de poesia a margem dos anos setenta. As primeiras edições, os primeiros trabalhos publicados que caracterizaram a produção dessa época, teve Alvim como um dos primeiros representantes.
Sua dicção poética também manteve-se firme e coerente com a proposta defendida pelos poetas marginais: como a ironia, a livre exposição de forma, a brevidade, o desbunde linguístico, numa volta radical as primeiras propostas modernistas de Oswald.
Francisco Alvim é redescoberto nessa nova antologia, ou não redescoberto, mas trazido a tona com sua obra fundamental para entender a variadade de estilos que caracterizou a poesia Brasil anos 70. Das várias vozes, de todos os quase-poemas e dos poetas que permaneceram daquela geração, Alvim é figura de destaque.
domingo, março 25, 2007
FRANCISCO ALVIM
MANHÃ DE SOL com AZULEJOS
Tudo se veste da cor de teu vestido azul
Tudo - menos a dona do vestido:
meus olhos te passeiam nua
pela grama do campo de golfe
Uma curva e eis-nos diante de meu coração
Não amiga não temas meu coração;
é apenas um chapéu surrado
que humildemente estendo
para colher um pouco de tua alegria
de tua graça distraída de teu dia
1968 - Sol dos cegos
Tudo se veste da cor de teu vestido azul
Tudo - menos a dona do vestido:
meus olhos te passeiam nua
pela grama do campo de golfe
Uma curva e eis-nos diante de meu coração
Não amiga não temas meu coração;
é apenas um chapéu surrado
que humildemente estendo
para colher um pouco de tua alegria
de tua graça distraída de teu dia
1968 - Sol dos cegos
sexta-feira, março 23, 2007
MASSA REAL
Massa real
(Caetano Veloso)
Hoje eu só quero você
Seja do jeito que for
Hoje eu só quero alegria
É meu dia, é meu dia
Hoje eu só quero amor
Hoje eu só quero prazer
Hoje vai ter que pintar
só quero a massa real
É o meu carnaval
Hoje eu só quero amar
Hoje eu não quero sofrer
Não quero ver ninguém chorar
Hoje eu não quero saber
De ouvir dizer que não vai dar
Vai ter que dar, vai ter que dar
Esse é o meu carnaval
Vai ter que dar, vai ter que dar
Só quero a massa real
(Caetano Veloso)
Hoje eu só quero você
Seja do jeito que for
Hoje eu só quero alegria
É meu dia, é meu dia
Hoje eu só quero amor
Hoje eu só quero prazer
Hoje vai ter que pintar
só quero a massa real
É o meu carnaval
Hoje eu só quero amar
Hoje eu não quero sofrer
Não quero ver ninguém chorar
Hoje eu não quero saber
De ouvir dizer que não vai dar
Vai ter que dar, vai ter que dar
Esse é o meu carnaval
Vai ter que dar, vai ter que dar
Só quero a massa real
domingo, março 04, 2007
POETAS E A INDEPENDÊNCIA
MOCIDADE INDEPENDENTE
Pela primeira vez infringi a regra de ouro e voei pra cima sem medir mais as conseqüências. Por que recusamos ser proféticas? E que dialeto é esse para a pequena audiência de serão? Voei pra cima: é agora, coração, no carro em fogo pelos ares, sem uma graça atravessando o Estado de São Paulo, de madrugada, por você, e furiosa: é agora, nesta contramão.
Ana Cristina Cesar/A teus pés - 1983.
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