FESTIPOA LITERÁRIA 2011 - LEITURA COM ANTÔNIO CÍCIERO

Eis a programação 2011 do evento literário mais badalado da cidade de Porto Alegre, o FestiPOA Literária. Este ano com muitas atividades e autores convidados fora do eixo portoalgrense. A festa literária mais dinâmica organizada por Fernando Ramos, vem com tudo a partir do dia 28 de abril.

Algumas atividades:

Letras e Cia: 29 de abril - sexta feira 19h: Mesa Hoburaco grupo de oficina de poesia. Coordenação: Diego Petrarca.

Pé Palito: 01 de maio - domingo 20:30 - Lançamento Livro Melhor da Festa 3.

Casa de Teatro: 04 de maio - quarta feira 22h: Sarau do Bertoldo em homenagem a Antonio Cicero: Bianca Obino, Diego Petrarca, Cris Cubas, Lorenzo Ribas, Andréia Laimer, Ricardo Silvestin e Sidnei Schneider.

Confira a programação completa: http://is.gd/xb6ok4


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Quarta feira, dia 04 de maio, aconteceu a leitura em homenagem a Antonio Cícero, no café Bertoldo, Casa de Teatro, dentro da programação do FestiPOA Literária. Entre os convidados, Andréia Laimer, Cris Cubas,Diego Petrarca, Lorenzo Ribas e Sidnei Schenaider. Cada um leu seus poemas preferidos do poeta carioca, entre algumas letras de músicas, teve também canja de Bianca Obino. Conviver com ídolos é sempre um privilégio.

POESIA DAS LENTES

Essa é uma mostra das fotografias clicadas por  para a exposição que haverá entre os dias 2 a 27 de maio, no saguão da Câmara Municipal de Porto Alegre.  A fotógrafa Fernanda Bigio Davoglio fotografou 40 poetas para exposição do CIDADE POEMA (http://www.cidadepoema.com/). Mas essa e as outras fotos que estão aos poucos sendo divulgadas não farão parte da exposição, apenas as escolhidas por Fernanda que estarão lá na Câmara nos dias da exposição.

Aqui vai apenas uma mostra, com alguns efeitos de modificação, a foto de um dos poetas fotografados, Diego Petrarca, rua da República, perto do prédio em que mora.

OFICINA LITERÁRIA NA COORDENAÇÃO DO LIVRO

arte: Fernando Prudêncio

Na próxima segunda-feira abrirão as inscrições para a Oficina de Redação Literária - Métodos criativos com a linguagem, com Diego Petrarca, pela Coordenação do Livro e Literatura.

A oficina Redação Literária irá desenvolver textos dos gêneros: conto, crônica e poesia. A elaboração de redações literárias serão realizadas através do recurso textual pertinente ao formato desejado, buscando uma atenção para o aspecto formal da montagem do discurso. Os três gêneros serão abordados simultaneamente, permitindo um domínio específico de cada técnica. Assim, pretende-se ampliar as possibilidades de criação literária, de modo que um mesmo tema seja apresentado de formas múltiplas e dinâmicas, pois cada gênero será abordado individualmente, com linguagem e tratamentos textuais em diferentes personalidades escritas.

Dias 3, 10, 17, 24 e 31 de maio (terças-feiras).

Horário: das 17h30 às 20h30.
Local: Biblioteca Municipal Josué Guimarães (Av. Erico Verissimo, 307).

AUTOR PRESENTE

O IEL -  Instituto Estadual do Livro, divulgou a lista dos autores que integram o projeto Autor Presente, edição 2011. O projeto existe desde 1972 e consiste na visita dos autores a escolas públicas do Rio Grande do Sul  para conversar com os alunos sobre literatura. Diego Petrarca está entre eles. Confira a lista completa de autores clicando no título da postagem.

DA SÉRIE "SINAIS"

Os poemas da sárie Sinais (título provisório) são recentes criações, ainda em fase de acabamento e produção. Trata-se de poemas-figura em que três aspectos predominam: a síntese, a grafia e o que pode ser chamado de poluições ou enfeites gráficos, ou seja, alguma indicação gráfica que não seja parte do alfabeto comum. Nesse sentido, a série sinais apresenta-se como uma nova possibilidade de poemas impressos-visuais, talvez mera diluição de algumas das bases da poesia concreta. O contraste preto (fundo) e branco (letra) também pode ser considerado um das características do apelo visual do poema. Os poemas serão aos poucos postados aqui, na medida em que vão sendo criados. Poema para ver/ler, e a sugestão de uma ortografia irregular gera uma bem vinda dificuldade de leitura do texto, nesse sentido, decodificar a letra remete a visualização antes mesmo da leitura convencional do texto.

Poesia é também arte plástica. 

ENTREVISTA POÉTICA COM THEDY CORREA

No dia 23 de março a Entrevista Poética na livraria Saraiva, evento organizado por Diego Petrarca e Lorenzo Ribas, recebeu o músico e compositor Thedy Correa. O convidado foi a primeira edição de 2011 do bate papo que reúne leitura e reflexões sobre poesia e criação. Thedy falou, entre outras coisas sobre seus dois livros, Bruto, de 2006 e Livro de Astro Ajuda, de 2010.  

CRIME NA FLORA - 1954 E 1986

O livro-poema em  prosa de Ferreira Gullar, Crime na Flora (Ou Ordem em Progresso), conforme algumas edições, celebra este ano de 2011 seu aniversário de 25 anos de publicação. E seus 57 anos de escrita. Sim, porque este livro só foi publicado 32 anos depois de sua criação.

No ano de 1954, quando foi escrito, o poeta Ferreira Gullar estava no seu impasse criativo que levaria o autor a romper com a sintaxe tradicional  e apresentação visual do poema, resultando em seu livro A Luta Corporal, que inaugura a produção poética de Gullar, embora antes ele tivesse escrito o renegado Um Pouco Acima do Chão.

 Talvez por Gullar não acreditar nas pretensões estéticas dessa obra, ou por considerá-la insuficiente em sua trajetória experimental, deixando que A Luta Corporal reunisse sua força criativa e deixasse concentrar a ruptura pretendida. No entanto, Crime na Flora explora os mesmos recursos e certamente amplia e aprofunda as questões desenvolvidas em A Luta Corporal. Escrito em prosa, soa do início ao fim como um poema, usando procedimentos comuns os gênero. Não há uma linearidade narrativa, embora haja narração, descrição, alguma menção a tempo/espaço, mas tudo isso para reforçar a expressão que se afirma poética desde o início.

Talvez Crime na Flora possa ser nomeado a prosa do poema de Ferreira Gullar. E se fosse publicado naquele ano, seria outro exemplo completo das propostas poéticas do autor. O livro está algum tempo fora de catálogo, mas é fundamental para o entendimento da poética de Gullar. A obra não consta na Poesia Completa do autor, está nesse hiato entre a prosa e a poesia, não optando por desenvolver nenhum desses gêneros mas alimentando  e enriquecendo ambos. Abaixo o trecho do livro-poema, que grita uma reedição:

A PROSA DO POEMA

Dia 16 de março inicia o novo módulo da Oficina Literária ministrada por Diego Petrarca no Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo. A turma-núcleo que seguirá é que se formou desde março de 2010, agora conhecida como o grupo Hoburaco, que terá uma participação na FestiPOA Literára desse ano. Ainda podem se inscrever novas pessoas, o total são 8 alunos. Abaixo algumas informações sobre o curso. 

RESUMO:

A Oficina Literária A Prosa da Poesia pretende desenvolver os seguintes estilos literários na escrita: conto, crônica e poesia. Desse modo, haverá uma abordagem de cada gênero, no sentido de perceber a singularidade da estrutura de cada tipo de texto. O gênero poético será abordado em sua típica estrutura textual: síntese, ritmo, em sua elaboração discursiva, e também pela utilização de figuras de linguagem: metáforas, metonímias e aliterações, mas a contribuição de aspectos da prosa, isto é, narração, descrição e diálogos estarão presentes no corpo do texto. Em linhas gerais, é a experimentação de elementos típicos da prosa para um resultado poético. Tendo como referência o livro Crime na Flora, de Ferreira Gullar, em que o autor mescla prosa e poesia para uma abordagem poética, a oficina A Prosa do Poema seguirá esse procedimento utilizando novos elementos para o mesmo resultado. O corpo do poema em prosa irá contar com a descrição, narração, diálogos e até mesmo o verso tradicional em sua elaboração discursiva.

ALGUMAS PRÁTICAS:

Entre alguns procedimentos criativos, o texto do livro mencionado (Crime na Flora) estará disponível no material de aula, na tentativa de recriação de algumas passagens dessa obra, utilizando os mesmos elementos desenvolvidos: recursos textuais da prosa e da poesia. Exercícios como o microconto, que reúne a síntese (comuns ao poema) e a prosa (contar uma história e descrever, narrar) serão realizados. A montagem de poemas visuais para o discurso convencional, o texto oprimido-opressor, no sentido de uma continuidade textual, também serão desenvolvidos em aula, assim como o poema-carta, dinâmica que utiliza recursos da prosa e da poesia, a partir de um tema, e que conta com um emissor e receptor. O processo de transcriação, recriação de textos de outros autores, contando seus procedimentos criativos e respeitando seus temas e propriedades do discurso, será uma forma de tentar o domínio de um discurso próprio através do olhar do outro autor. A oficina irá contar com a participação de alguns escritores que vão sugerir temas para desenvolver através das dinâmicas trabalhadas em aula.

Horário: 18:00 as 20:00

Datas-  Quartas Feiras
Março - 16 - 23 - 30
Abril - 6 - 13- 20- 27
Maio - 4 - 11- 18- 25
Junho - 1- 8 - 15 - 22
Local: Centro Cultural Érico Veríssimo - Andradas 1223 - 6º andar

MISTÉRIO MINIATURA

O poema Mistério Miniatura saiu em ZH, na coluna do Almanaque,  nessa quinta feira, 03 de fevereiro, dia seguinte ao de Iemanjá.  E com o consentimento de Ginsberg ali do alto.O poema integra a mais recente leva de produção. Para ler melhor é só clicar na imagem.

OFICINA LITERÁRIA FORMAS BREVES

A turma da oficina literária Formas Breves, ministrada por Diego Petrarca na biblioteca Josué Guimarães no mês de janeiro, fez esse registro do último encontro do curso que aconteceu na aula da quinta feira, 27 de janeiro. Parte da turma já estava integrando o grupo desde os primeiros módulos que aconteceram entre julho e dezembro de 2010. O formato desse mês de janeiro reuniu o grupo em 4 encontros para trabalhar as formas breves, construções enxugadas de discurso, considerando a economia máxima da linguagem em detrimento de um sentido amplo, concentrando significados  Alguns alunos estavam ausentes nesse dia do registro, mas com certeza estão presentes na formação desse talentoso e atento grupo de escritores.

ARNALDO ANTUNES NO VAIA

A edição 30 do Jornal Vaia traz um texto de Diego Petrarca sobre o mais recente livro do poeta Arnaldo Antunes, Nada de d.n.a, lançado em 2010. O texto aproxima os poemas do mais novo livro a trajetória poética de Arnaldo em disco, livro e trabalhos gráficos, mostrando que existe uma coerência inventiva que perpassa as produções do poeta. O texto ainda apresenta poemas que integram o livro.

CIDADE POESIA EM LIVRO VIRTUAL

O projeto Cidade Poesia que começou em 2009 reunindo alguns poetas, entre eles, Diego Petrarca, está lançando o livro virtualmente com os autores da primeira leva, quando os poemas estavam em outdoors e busdoors e em leituras nos cinemas da cidade. Versos de Ana Mello, Alexandre Brito, Augusto Franke Bier, Celso Gutfreind, Diego Petrarca, Laís Chaffe e Lau Siqueira integram a edição. Confira o endereço para leitura do livro:

http://www.artistasgauchos.com.br/cidadep/?contato=2&sent=ok

CLIPOEMAS



Poemas de Diego Petrarca, exibidos no painel eletrônico do Centro Administrativo em 2010. O projeto é uma iniciativa da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Administração e Recursos Humanos do RS. Idealização: Laís Chaffe.

OFICINAS EM JANEIRO

No mês de janeiro, duas oficinas ministradas por Diego Petrarca, que já estavam ocorrendo durante o ano, agora em 4 encontros: todas as quartas desse mês, no Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, a oficina Sintaxe de Manoel de Barros vai analisar o discursso desse poeta inventivo em temas e formas. Nas quintas, a Oficina na Coordenação do Livro, biblioteca Josué Guimarães, vai trabalhar as Formas Breves, em prosa e poesia. Janeiro é mês de criação.   

PIPOCA MODERNA LIDA

Caetano Veloso

MOSTRA OFICINA DA ASSUNÇÃO

 Dia 26 de novembro ocorreu a mostra das oficinas da Descentralização da Cultura da Região Sul. Diego Petrarca estava lá com sua turma da Assunção, Vila dos Pescadores. A turma está junta desde maio de 2010, pensando e produzindo formas de estabelecer a poesia para fora do poema, tendo em vista o texto criativo. A apresentação fez-se da seguinte forma: cubos poéticos, em cada lado do objeto, um texto escrito.

Os cubos eram lançados e o poema que caísse ao acaso era o escolhido para ser lido na hora. Pessoas da plateia foram chamadas para lançar os cubos ao alto e ler o respectivo texto que fosse determinado por este lançamento. Os cubos também formaram um objeto plástico verbal ao serem empilhados, gerando uma espécie de instalação poética. Foi também lançado nesse dia o livro que reúne as produções das oficinas da Bom Jesus (Anômalos II) e a da turma da Assunção (Pescando Palavras), divivido em duas partes, apresentando a produção durante os meses de oficina. Uma forma criativa de apresentar as produções literárias trabalhadas na oficina, além de uma aproximação possível entre o obejto plástico e verbal gerando uma leitura dinâmica do poema. A turma da Assunção, especialmente, é um excelente grupo para trabalhar: todos atentos, dispostos e sempre colaboradores do projeto de oficina, além estarem localizados na beira do guaíba, perto do sol, a caminho  de uma certa rua da Zona Sul tão bem guardada dentro aqui.  

POEMAS NAS ELEIÇÕES

Os poemas acima integram o projeto Cidade Poesia e foram apresentados durante as  eleições 2010. A proposta era que que os textos fossem reproduzidos nesses cartazes para uma exposição no parque da redenção, no dia 03 de outubro, dia de votação. O contraponto é uma sacada: em vez de propaganda política poluindo nossa leitura, a poesia tomando esse espaço. Aí estão alguns exemplos dos Poemas/Cartazes que estavam no dia, junto com outras peças de outros autores.

Veja o video: http://www.youtube.com/watch?v=LePMS4UO0QA

MOSTRA DA OFICINA NA BONJA

A mostra dos resultados na oficina literária na Bom Jesus, aconteceu dia 11 de novembro num CTG da região. A turma formada por Rita Simone, Carlos Alberto, Neide e Maria, apresentou seus trabalhos nesse dia. Estavam presentes, além de outras oficineiros e oficinandos de outras atividades, Diego Petrarca, ministrante da oficina literária, e os alunos Carlos e Rita. A turma começou em maio de 2009 e segue atuante até hoje, no segundo ano da oficina que trabalho o texto criativo. Uma mesa foi montada expondo suportes para o texto: dobraduras, cesta, garrafas escritas, certificados enlaçados, pequenos recortes de lápides com o poema/epitáfio escrito, um dos exercícios de aula. A turma ainda subiu ao palco junto com o ministrante para ler alguns poemas, assim como a interferência e chamada de pessoas da plateia para colaborar com a leitura dos textos. Em 2009 foi lançado o livro Anômalos, reunindo a produção da turma. Esse ano, vem aí Anômalos 2, como parte integrante da antologia que reúne as duas turmas de oficina ministradas por Diego Petrarca. 

Além da mostra, os alunos Carlos, Rita e Neide foram premiados no Concurso Histórias de Trabalho, edição 2009, logo no primeiro ano de oficina. A sessão de autógrafos aconteceu dia 12 de novembro, no Memorial do Rio Grande do Sul, dentro da 56ª Feira do Livro. Uma grande conquista desses talentos trabalhados em aula. Esse ano, Carlos foi novamente contemplado com o texto Anjo Negro que sairá na antologia de 2011.

POEMA, CAFÉ E SOL

Foi publicado hoje em ZH o poema Instantâneo de Tudo, produzido há poucos meses e que integra uma nova safra de textos junto com outros a partir de 2010. Publicá-lo antes é uma forma de senti-lo para considerá-lo permanente nessa nova leva de poemas, prosas, enfins. Gosto da sua forma despojada e reveladora de uma graça cotidiana.

UMA TARDE NA TRISTEZA

No dia 06 de novembro, a Câmara do Livro em parceria com a Descentralização da Cultura, organizou a Feira Fora da Feira, um evento literário que acontece todo ano em algum lugar da cidade para além do centro, descentralizando, portanto, a Feira do Livro. Este ano o local escolhido foi o bairro Tristeza, na praça Souza Gomes, perto da Igreja Nossa Senhora das Graças, que fica ao lado da Escola Três de Outubro.

Diego Petrarca levou sua turma da  Assunção (Vila dos Pescadores, da Avenida Guaíba) para participar do evento com a leitura das produções de aula, além de fazer um breve discurso sobre a proposta da oficina. Lorenzo Ribas e Telma Scherer também integraram o evento, Lorenzo propôs uma atividade visual pela praça, percebendo os detalhes cabíveis de poesia, e Telma Scherer apresentou parte da sua performance Depois da Água. O evento ainda contou com outras atividades, como o Grupo CataVentus, Oficina de Leitura Compartilhada, e o Grupo Circo Peti Poa.

A grande coincidência foi a reunião, não programada, de  Telma Scherer, Lorenzo Ribas e Diego Petrarca. Confluência aproximada, afluência combinada. Literatura em comum, atividades afins. Especial, sobretudo, para Diego Petrarca, pois se tratava de duas coisas básicas em sua existência, amizade e o bairro Tristeza:

Entre tantos e inúmeros laços que ali se concentram, identidade passada porém sedimentada.  A rua que antecedia a praça que levava a escola ao lado da igreja, um itinerário tantas vezes repetido. Jamais esquecido. Tudo isso ainda reunindo amigos queridos, natural que fosse um momento importante, também porque muito da sua determinação com o trabalho com a palavra tomou forma por ali, nas paragens da escola e da praça, ou como bem descreveu o poema Curva Superfície, de 2004: aquilo que foi lugar de origem / e retorna sempre numa vertigem/ desculpa pra lembrar/ paisagem via cinemascope.

Natural que seja assim.